top of page
Buscar

STF Valida Mudanças nas Regras de Pensão por Morte: Entenda as Novas Regras

  • Foto do escritor: Bonilha Advogados
    Bonilha Advogados
  • 30 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
Em recente decisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a validade das mudanças nas regras de benefícios como a pensão por morte, seguro-desemprego e seguro-defeso, introduzidas em 2015 durante o governo Dilma Rousseff. O julgamento, relacionado à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5389, ocorreu em 18 de outubro, finalizando com a maioria dos ministros favoráveis à nova legislação.

ree


Quais Foram as Mudanças?

As alterações introduzidas têm o objetivo de ajustar o equilíbrio financeiro do sistema previdenciário, trazendo novas exigências e limitações de tempo para os benefícios. Confira as principais mudanças:
  • Pensão por Morte: O benefício agora possui prazos definidos com base na idade do beneficiário. Para cônjuges com menos de 21 anos, o pagamento é de até três anos. Já para pessoas acima de 44 anos, o benefício pode ser vitalício. Em casos de uniões com duração inferior a dois anos, o pagamento é limitado a quatro meses.
  • Seguro-Desemprego: Foi estabelecida uma carência de vínculo empregatício de 12 meses nos últimos 18 meses para quem solicita o benefício pela primeira vez, o que visa tornar o processo de concessão mais criterioso.
  • Seguro Defeso: Este benefício, destinado aos pescadores durante o período de proibição da pesca, agora exige que o registro de pescador tenha sido emitido com pelo menos um ano de antecedência ao pedido.


Por que o STF Validou essas Regras?
Para o ministro Dias Toffoli, relator da decisão, as novas regras são uma medida para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo financiamento do seguro-desemprego e seguro-defeso. Toffoli destacou que as mudanças são “razoáveis e proporcionais”, equilibrando a necessidade de amparo aos beneficiários com a preservação dos recursos do sistema.


A decisão do STF reforça a visão de que as leis de 2015, que implementaram carência e limites de concessão de benefícios, são compatíveis com os princípios constitucionais. Essa validação visa assegurar a continuidade do sistema previdenciário e do FAT, mantendo-se equilibrados os direitos dos beneficiários e a viabilidade dos fundos sociais.

Essas mudanças podem impactar tanto trabalhadores quanto pensionistas, e estar atualizado sobre elas é fundamental para um bom planejamento de benefícios.
 
 
 

Comments


bottom of page