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País Deve Terminar o Ano com o Menor Desemprego Desde 2012: 4 Boas Notícias para o Trabalhador

  • Foto do escritor: Bonilha Advogados
    Bonilha Advogados
  • 4 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura
O mercado de trabalho brasileiro encerra o ano com sinais positivos: a taxa de desemprego deve atingir 6,4%, a menor desde 2012. Esse cenário é impulsionado, principalmente, pela recuperação do setor industrial e a criação de mais de 1 milhão de novos postos de trabalho entre julho e setembro. Além disso, a massa salarial e o rendimento médio real também cresceram, trazendo boas perspectivas para o trabalhador. Abaixo, listamos as principais boas notícias deste ano para o mercado de trabalho:
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  • A Indústria Volta a Liderar a Geração de Empregos
Neste ano, a indústria assumiu um papel de destaque ao gerar 34,9% dos novos postos de trabalho, somando 418 mil profissionais. Segundo Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), essa é uma mudança significativa, pois o setor de serviços vinha sendo o principal motor de geração de empregos. Com o crescimento de empregos formais e qualificados na indústria, o consumo também aumenta, o que impulsiona outros setores, especialmente o de serviços.
Além disso, 72% dos ramos da indústria de transformação estão crescendo em 2023, com destaque para vestuário, têxtil, couro e calçados. Essa recuperação cria um dinamismo importante para o mercado de trabalho como um todo.

  • Massa Salarial em Alta
A massa salarial mensal – que é a soma dos rendimentos de todos os trabalhadores – alcançou R$ 327,7 bilhões, um aumento de 7,2% em relação a setembro de 2022. O rendimento médio real também subiu 3,7% em comparação ao ano anterior, chegando a R$ 3.227. Esse crescimento no rendimento tem um efeito positivo sobre o consumo e, consequentemente, sobre a geração de empregos nas fábricas e no comércio.
Com a alta no consumo, impulsionada por condições de crédito mais favoráveis, o mercado de trabalho ganha mais força e dinamismo, beneficiando diretamente o trabalhador.

  • Recorde de Pessoas Ocupada
O Brasil atingiu um recorde de 103 milhões de pessoas ocupadas, com expansão de vagas principalmente na indústria e no comércio, que juntos abriram mais de 700 mil postos de trabalho no último trimestre. Esse aumento foi puxado tanto por empregos formais quanto informais, o que indica uma melhora geral no mercado de trabalho.
Como observa Adriana Beringuy, gerente de pesquisa do IBGE, o aumento de empregos com carteira assinada na indústria e comércio reflete uma estabilidade no emprego formal, enquanto no comércio predomina o emprego sem carteira.

  • Crescimento da Formalização
O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,5%, somando mais 582 mil novos postos formais. Esse movimento é um importante fator para a economia, pois empregos formais geram renda regular, impulsionando o consumo e, a longo prazo, a geração de novos empregos. Além disso, a formalização oferece segurança e direitos ao trabalhador, fortalecendo o mercado de trabalho brasileiro.
 
 
 

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